Tuesday, April 01, 2008
CAVACO: AFECTOS E INVESTIMENTOS, UNEM MOÇAMBIQUE E PORTUGAL!
POR Augusto Macedo Pinto*
É evidente em todos os eventos participados pelo Presidente Aníbal Cavaco Silva, o interesse dos empresários portugueses que o acompanham nesta visita de estado, no mercado moçambicano. Vão-se sentido, quer da parte moçambicana, quer da parte portuguesa, novas expectativas deste ciclo que se inicia no relacionamento Portugal Moçambique a nível empresarial.
Paira sempre alguma dúvida nos empresários, sejam eles portugueses ou moçambicanos, sobre como separar o trigo do joio, melhor dizendo, como lidar com situações daqueles que seriamente se vão implantando e afirmando positivamente no mercado e aqueles que por esta ou aquela razão, vendem ilusões e projectos de difíceis ou impossíveis realizações.
A mensagem que se sente em Moçambique tem sido consistente e clara: venham com propostas sérias, utilizem os circuitos institucionais, seja a nível central, provincial e distrital, façam parcerias locais. Aqueles que utilizam estes circuitos e meios, não se queixam, têm no entanto, uma grande preocupação: não querem ser metidos no mesmo saco, não querem ser confundidos, nem misturados, com aqueles que de tal forma não procedem.
O Presidente Armando Emílio Guebuza pôs o seu acento tónico ao receber Cavaco Silva no Palácio da Ponta Vermelha, a sua comitiva, com presença fortíssima de membros do governo moçambicano e mais convidados, ao acentuar que “Moçambique: a complementaridade entre as intervenções contigenciais e as estruturais na luta contra a pobreza”. O desafio do Presidente moçambicano não se fez esperar, passo a citar “A nível económico, continuamos a registar um assinalável crescimento. Estamos apostados em elevar este crescimento e, por isso, temos estado a apostar na mobilização de mais investimento público e privado, um programa que conta com o apoio de Portugal. Queremos, através deste exercício, assegurar que as nossas instituições públicas alcancem formas mais avançadas de organização e funcionamento, para que possamos dar respostas atempadas ao crescente tráfego de solicitações dos cidadãos e dos investidores em particular. Reconhecemos o efeito multiplicador e em cascata que estas reformas já estão a ter na vida dos cidadãos e no nosso crescimento económico que, por sua vez, traz benefícios directos para os nossos compatriotas.” Foi assim que Guebuza nos recebeu a 24 de Março, no Palácio da Ponta Vermelha, numa noite bem africana em que não faltou brilho cultural, música, dança, canções e uma deliciosa e típica ementa moçambicana.
O Presidente Aníbal Cavaco Silva retribuiu em amiga e hospitaleira recepção, ao seu homólogo moçambicano, também com forte presença de membros do governo de Moçambique, comitiva e convidados no Hotel Polana. A nossa cultura teve o seu expoente máximo com Maria João e Mário Laginha.
*Advogado, Antigo Cônsul de Moçambique em Portugal, macedopinto@teledata.mz. , publicado em www.oprimeirodejaneiro.pt , Ponto de Vista/Opinião, 28 de Março de 2008 e em jornais de Moçambique a 28 de Março de 2008: INFORMANDO (MAPUTO), VERTICAL ( MAPUTO), CORREIO DA MANHÃ( MAPUTO), MATINAL (MAPUTO) DIÁRIO DE MOÇAMBIQUE ( SOFALA) e O AUTARCA ( SOFALA), Blogue moçambiqueparatodos.
É evidente em todos os eventos participados pelo Presidente Aníbal Cavaco Silva, o interesse dos empresários portugueses que o acompanham nesta visita de estado, no mercado moçambicano. Vão-se sentido, quer da parte moçambicana, quer da parte portuguesa, novas expectativas deste ciclo que se inicia no relacionamento Portugal Moçambique a nível empresarial.
Paira sempre alguma dúvida nos empresários, sejam eles portugueses ou moçambicanos, sobre como separar o trigo do joio, melhor dizendo, como lidar com situações daqueles que seriamente se vão implantando e afirmando positivamente no mercado e aqueles que por esta ou aquela razão, vendem ilusões e projectos de difíceis ou impossíveis realizações.
A mensagem que se sente em Moçambique tem sido consistente e clara: venham com propostas sérias, utilizem os circuitos institucionais, seja a nível central, provincial e distrital, façam parcerias locais. Aqueles que utilizam estes circuitos e meios, não se queixam, têm no entanto, uma grande preocupação: não querem ser metidos no mesmo saco, não querem ser confundidos, nem misturados, com aqueles que de tal forma não procedem.
O Presidente Armando Emílio Guebuza pôs o seu acento tónico ao receber Cavaco Silva no Palácio da Ponta Vermelha, a sua comitiva, com presença fortíssima de membros do governo moçambicano e mais convidados, ao acentuar que “Moçambique: a complementaridade entre as intervenções contigenciais e as estruturais na luta contra a pobreza”. O desafio do Presidente moçambicano não se fez esperar, passo a citar “A nível económico, continuamos a registar um assinalável crescimento. Estamos apostados em elevar este crescimento e, por isso, temos estado a apostar na mobilização de mais investimento público e privado, um programa que conta com o apoio de Portugal. Queremos, através deste exercício, assegurar que as nossas instituições públicas alcancem formas mais avançadas de organização e funcionamento, para que possamos dar respostas atempadas ao crescente tráfego de solicitações dos cidadãos e dos investidores em particular. Reconhecemos o efeito multiplicador e em cascata que estas reformas já estão a ter na vida dos cidadãos e no nosso crescimento económico que, por sua vez, traz benefícios directos para os nossos compatriotas.” Foi assim que Guebuza nos recebeu a 24 de Março, no Palácio da Ponta Vermelha, numa noite bem africana em que não faltou brilho cultural, música, dança, canções e uma deliciosa e típica ementa moçambicana.
O Presidente Aníbal Cavaco Silva retribuiu em amiga e hospitaleira recepção, ao seu homólogo moçambicano, também com forte presença de membros do governo de Moçambique, comitiva e convidados no Hotel Polana. A nossa cultura teve o seu expoente máximo com Maria João e Mário Laginha.
*Advogado, Antigo Cônsul de Moçambique em Portugal, macedopinto@teledata.mz. , publicado em www.oprimeirodejaneiro.pt , Ponto de Vista/Opinião, 28 de Março de 2008 e em jornais de Moçambique a 28 de Março de 2008: INFORMANDO (MAPUTO), VERTICAL ( MAPUTO), CORREIO DA MANHÃ( MAPUTO), MATINAL (MAPUTO) DIÁRIO DE MOÇAMBIQUE ( SOFALA) e O AUTARCA ( SOFALA), Blogue moçambiqueparatodos.